Surrealismo: o que é, obras, autores e questões
Acompanhe o guia completo desse movimento literário
Movimento artístico e literário, o Surrealismo é caracterizado pela expressão espontânea do pensamento. Em outras palavras, a sua produção artística e literária é pautada pela criatividade, ou seja, seguindo os impulsos do subconsciente.
Neste artigo, detalhamos tudo sobre esse movimento para você não ter mais dúvidas na hora da prova. Confira!
Qual é a origem do Surrealismo?
O termo “Surrealismo” teve origem em 1917, por meio de uma fala do escritor Guillaume Apollinaire. Após assistir a uma peça de teatro, o autor descreveu a apresentação como: “acima da realidade”, usando a palavra “Sur” que, em francês, significa “sobre”. Assim, o termo “surrealista” foi criado.
No entanto, o movimento artístico e literário só se manifestou em 1920, na França, visando compreender melhor o inconsciente humano. Melhor dizendo, o Surrealismo surgiu para ultrapassar os limites da imaginação, deixando de lado o pensamento lógico e os ideais impostos pelos burgueses no Renascimento.
Porém, nem todos foram a favor e diferentes pensadores alegaram que não iriam seguir os propósitos do Surrealismo. Embora diversas manifestações contra tenham ocorrido, o movimento prosperou, criando uma nova concepção do mundo e dos seres humanos.
Assim, muitos afirmam que o Surrealismo só desabrochou após 1924, quando André Breton escreveu a obra “Manifesto do Surrealismo”.
Quais são as características do Surrealismo?
As características do Surrealismo são:
expressão livre do pensamento;
contestação da lógica e dos ideais impostos pelos burgueses;
criação de produções “acima da realidade”, por intermédio da imaginação;
valorização do sonho, do inconsciente e da fantasia;
utilização de elementos abstratos e colagem de objetos desconexos baseados nos devaneios;
desautomatização como um meio de fugir com os princípios da racionalidade;
escrita automática, na qual os autores podiam escrever textos da mente para o papel, sem se preocupar com censuras;
influência de Freud, especialmente no que diz respeito ao subconsciente como força criativa e decisória no comportamento humano.