5 curiosidades linguísticas do Ano-Novo
Fatos linguísticos para animar sua virada de ano.
A chegada do Ano-Novo é um momento repleto de tradições, comemorações e, claro, dúvidas linguísticas. Nesse sentido, palavras e expressões relacionadas a essa época são carregadas de história e regras específicas que nem sempre são claras. Neste artigo, vamos explorar 5 curiosidades sobre termos e expressões típicas desse período do ano. Confira!
1. Ano novo ou Ano-Novo: quando usar o hífen?
Essa é uma das dúvidas mais comuns quando falamos sobre a virada do ano. Dessa forma, é importante dizer que a diferença está no significado e na função que cada expressão desempenha na frase.
Usamos Ano-Novo (com hífen e com letra maiúscula) quando nos referimos à celebração específica da virada do ano, ou seja, ao evento de 31 de dezembro para 1º de janeiro:
Comprei uma roupa branca para a festa de Ano-Novo.
Por sua vez, ano novo (sem hífen e com letra minúscula) ocorre quando a expressão é usada de forma genérica, indicando o início de um novo ciclo anual, sem se referir à celebração específica. Nesse caso, temos um simples encontro do substantivo “ano” com o adjetivo “novo”:
Sai um ano velho, chega um ano novo.
Assim, a dica é pensar no contexto. Se estiver falando da festa ou da data comemorativa, use o hífen. Caso seja uma referência mais ampla ao período, não utilize hífen.
2. Primeiro de janeiro ou um de janeiro?
No português, o ordinal “primeiro” é reservado para o dia inicial de cada mês. Para os outros dias, usamos números cardinais (dois, três, quatro, etc.). Por isso, é errado dizer “um de janeiro”.
Correto: “Hoje é primeiro de janeiro.”
Errado: “Hoje é um de janeiro.”
Essa convenção linguística tem origem histórica, destacando o início de cada mês como algo especial. Além disso, essa regra é consistente em documentos formais, provas e redações. Portanto, fique atento: em português, o ano começa sempre no “primeiro” dia, e não no “um”.